sábado, 19 de julho de 2008

Nossa Escrita é NOssa Expressão


-Você consegue imaginar ou pensar, como era a escrita na sua infância, como você aprendeu e quais as dificuldades que você enfrentou?
Seja Brasileiro ou não cada povo tem a sua linguagem. Quando falamos, choramos, sorrimos, damos um abraço em um amigo querido, estamos demonstrando os nossos sentimentos, aquilo que pensamos e até o que sentimos naquele momento.
Muitas vezes desejamos que alguém esteja conosco, que compartilhe determinados momentos e que este instante dure para sempre ou por longo tempo!
Os índios e os escoteiros em suas viagens marcavam o caminho que passavam com galhos secos, conforme o percurso o galho era colocado na posição diferente, se o caminho era longo, perto, longe ou quantos dias era a caminhada desenhavam utilizando os galhos.
Viajantes marcavam as árvores pelas quais passavam e assim foi surgindo a construção da história escrita.
Os sinais foram auxiliando, escrevemos para expressar sentimentos, ações, pensamentos e que outra pessoa possa compartilhar, ler e compreender os sinais, as regras, uma maneira de representar a nossa fala, usando as letras, os sons, como combiná-las e que todos entendam a mesma escrita. Com as 23 letras do nosso alfabeto podemos viajar, ler, escrever e partilhar letras e emoções.
Desde o tempo da caverna o ser humano queria encontrar uma maneira para expressar o que pensava, o que sentia, poder registrar seus passos e muitos deixaram sua escrita inicial e a história da escrita desenhando, pintando e enfeitando as paredes da caverna.
Os gregos usavam o som das vogais (há 2500 anos). O alfabeto Grego é parecido com o nosso.
Tudo foi sendo aprimorado com o passar dos anos e ficando mais fáceis.
A escrita Súméria e Egípcia hoje não é utilizada, eles escreviam em prancha de argila úmida e era dificílimo escrever e com o passar do tempo as letras foram ficando retas e arredondadas.
Os Egípcios usavam a pedra para escrever. A escrita Egípcia era conhecida como hieroglífica.
Com o tempo descobriram o papiro, uma planta que cortada em tiras finas que estendida sobre uma pedra e batida até formar uma folha, simplificava a escrita e era usada dia a dia.
As mudanças foram surgindo com o objetivo de facilitar as diversas línguas, como ler e escrever.
Os Gregos escreviam em várias direções, surgiram algumas regras para escrever em linha na horizontal, de cima para baixo e da esquerda para a direita.
Os Egípcios escreviam em várias direções e as mesmas coisas.
Os japoneses em linha vertical, de cima para baixo e da direita para a esquerda. Exemplo
O Hebraico e o Árabe, escritos e lidos em linhas horizontais e da direita para a esquerda.
Exemplo: zilef açnai
Vivemos em um mundo de informações, tecnologia e informática e fica difícil imaginar como era no passado, que os livros eram escritos a mão por profissionais de grande importância e poder para a sociedade, os chamados “Escribas”.
Ler e escrever é uma necessidade. Existe uma lei que obriga o Estado que as crianças entre sete e quatorze anos tenham direitos a Escola e que partilhe deste mundo rico e diverso, portanto não deveríamos termos analfabetos em nosso país.
Mesmo quando a escrita não existia os conhecimentos eram transmitidos para os jovens e entre os povos pelos mais velhos, chamados os “anciãos”, pessoa de grande sabedoria e respeitado.
Atualmente temos um universo repleto de imagens, TV, jogos e informações que nos distanciam um pouco do mundo da escrita.
Como leitor é preciso valorizar a escrita e as informações que captamos e a maravilha de saber ler, escrever, imaginar e interpretar com emoção cada letra.

Livro: Aventura da Escrita História do desenho que virou letra
Lia Zatz 28ª edição Editora Moderna. Coleção Viramundo

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